Decisão do STF de punir a mídia por entrevistas ajuda o PT a realizar o antigo sonho da ‘regulação dos meios de comunicação’
Durante uma sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 20 de outubro de 2022, a ministra Cármen Lúcia deu o voto decisivo que manteve a censura a veículos de comunicação, minutos antes de garantir ser contra amordaçar a imprensa. “Esse é um caso específico”, minimizou a juíza do TSE, ao se referir à produtora Brasil Paralelo e aos sites Foco do Brasil, Folha Política e Dr News, silenciados por uma decisão monocrática do então corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves. “Estamos na iminência de ter o segundo turno das eleições. A inibição é apenas até o dia 31, subsequente ao do segundo turno, para que não haja comprometimento da lisura, da higidez, da segurança, do processo eleitoral e dos direitos do eleitor. Mas vejo tudo como algo de caráter excepcionalíssimo.”
FONTE: https://revistaoeste.com/revista/edicao-194/a-cruzada-contra-a-liberdade-de-imprensa/