Por que o governo Lula, os partidos de esquerda e a velha imprensa não conseguem repudiar o terror que devastou Israel
Há uma semana o mundo assiste, num misto de dor e indignação, a centenas de imagens chocantes que retratam o avanço da barbárie contra a civilização. Numa ação-surpresa, o Estado de Israel foi atacado por terra, céu e mar pelo grupo terrorista palestino Hamas, no dia 7 de outubro. O território foi invadido em 22 locais a partir da Faixa de Gaza. Morreram 2 mil civis, muitos fuzilados a sangue frio. A brutalidade incluiu a degola de bebês, crianças queimadas diante dos pais e estupros de jovens que estavam numa festa de música eletrônica. É uma tragédia difícil de descrever. Mais de cem pessoas foram sequestradas, a maioria mulheres e crianças. Israel está em guerra contra o terror.
Do outro lado do planeta, num país com mais de 120 mil judeus (metade no Estado de São Paulo, segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo, a Fisesp), o governo brasileiro ainda não conseguiu repudiar com firmeza uma selvageria dessa magnitude — o maior atentado desde o 11 de Setembro. Um detalhe: a guerra explode no momento em que o Brasil ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Dois brasileiros, ambos de 24 anos, foram assassinados. Ainda não foi confirmado se outros estão entre os reféns em algum labirinto de Gaza (um terreno de 40 quilômetros de comprimento por 12 de largura ao sul de Israel, com 2 milhões de palestinos).
FONTE: https://revistaoeste.com/revista/edicao-186/a-esquerda-escolheu-o-lado-do-terror/