Entre em Contato: +55 31 3444-4159 | 31 98699-5140 familiaordemprogressobrasil@gmail.com
FOP FOPFOP
  • Home
  • Quem Somos
  • O Presidente
  • FOP Mulher
  • Noticias
  • Cadastre-se
  • Contato
  • Home
  • /
  • Minas Gertais
  • /
  • Zema propõe congelamento de salários por nove anos

Zema propõe congelamento de salários por nove anos

16 de outubro de 2023 FOP No Comments Minas Gertais ZEMA

As empresas que Zema quer vender são patrimônios públicos de mais de 60 anos

Esta semana será marcada pelo conhecimento das propostas mais duras já adotadas na história do governo mineiro. Entre elas, o congelamento de salários dos servidores públicos pelo mesmo período de adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

O governador Romeu Zema (foto) (Novo) reivindica nove anos ou, se for autorizado, 12 anos. Junto dessa medida, benefícios trabalhistas poderão ser alvo de eventual reforma administrativa, além da privatização de empresas estatais. Essas medidas já foram encaminhadas por Zema ao Tesouro Nacional, no dia 31 de maio passado, como plano de recuperação fiscal para favorecer a homologação da adesão.

O RRF é um programa federal destinado a estados quebrados, como o de Minas. As empresas que Zema quer vender são patrimônios públicos de mais de 60 anos, como a Cemig (criada há 71 anos pelo então governador JK), Copasa e a poderosa estatal do nióbio, a Codeminas.

Contra essas medidas, por exemplo, o deputado Professor Cleiton (PV), propõe a federalização dessas empresas, de modo a continuarem sob interesse público. As entidades associativas, defensoras das carreiras de estado e de seus direitos, estão apreensivas com o pacote antisservidor e antiestado. O congelamento do reajuste salarial já foi aplicado no Rio de Janeiro, que aderiu, por duas vezes, sem sucesso, ao regime de recuperação fiscal. Um dos precursores dessas medidas é o ex-secretário da Fazenda do Rio Gustavo Barbosa, hoje secretário da Fazenda de Minas.

Faltou combinar

O plano de recuperação fiscal de Zema foi feito à luz da legislação vigente, ainda do governo passado de Bolsonaro. O atual governo prometeu mudanças, migrando para um regime menos duro, mas até agora não as formalizou junto ao Congresso Nacional.

Duas questões ainda pairam sobre o futuro do RRF de Minas. A primeira é a aprovação da adesão de Minas, de acordo com o plano de aperto fiscal preparado pelos deputados estaduais mineiros. A segunda é a avaliação que fará dele o próprio governo federal, avesso, em tese, a privatizações e ao sacrifício dos servidores públicos em nome do ajuste das contas públicas.

Reposição de 3%

O plano de Zema poderá apresentar também uma compensação de 3% no vencimento dos servidores, como reposição inflacionária dos últimos doze meses. A medida buscaria atenuar o impacto de impedimento de reajustes por nove anos.

RRF passa; referendo, não

Se os argumentos de déficit público e contas no vermelho favorecem a aprovação da adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal, por outro lado, é menos garantido o aval ao fim do referendo. O governo Zema não tem maioria dos votos para questões complexas e impopulares. O referendo é uma consulta popular sobre decisões de estado que Zema receia ser reprovado, como as privatizações dos patrimônios públicos (empresas estatais). Zema que tirar isso do texto da Constituição Estadual.

Está lá, consagrado por maioria parlamentar, a consulta popular sobre venda de empresas estatais. Em termos de democracia, a retirada do dispositivo é um retrocesso, já que retira um direito constitucional de participação popular. Quem é contra sabe que o que pretende não seria aprovado pela maioria. Ignorar a sabedoria popular também é um risco solitário, além de antidemocrático.

Empresas e ditadura militar

Repressão a movimentos grevistas, ameaças a trabalhadores, policiais infiltrados em fábricas: essas são algumas práticas de grandes empresas que colaboraram com a ditadura militar. O resultado de pesquisas que investigam a atuação de três grandes empresas, entre 1964 e 1985, foi apresentado na Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia. Em comum, segundo essas pesquisas, a Fiat, Mannesmann (atual Vallourec) e a Belgo-Mineira (incorporada pela ArcelorMittal) teriam colaborado com os governos militares. A intenção era reprimir movimentos grevistas e perseguir trabalhadores filiados a sindicatos. “A repressão à classe trabalhadora não tem outro objetivo senão reprimir qualquer tentativa de modificar o status quo”, afirmou a pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Tayara Lemos.

Arapongas da Usiminas

Antes mesmo de a ditadura ser instalada, a Usiminas (Vale do Aço) havia recorrido, entre os anos de 60 a 70, a arapongas que vasculharam a vida de trabalhadores da empresa e produziram um relatório minucioso de como era o mundo do trabalho na região no período.

Share:
prev post next post

Leave a Comment Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recentes

  • Intimação em Leito Hospitalar: Justiça ou Perseguição?
  • Lula recebe entidade investigada pela PF em fraude do INSS.
  • Mauro Cid indica ex-comandante de Lula como testemunha em ação sobre golpe de Estado
  • Asilo Concedido por Lula à Esposa de Ex-Presidente do Peru Condenada por Corrupção
  • Tarcísio decide trocar comandante da PM; saiba quem é o novo escolhido

Comentários

  1. Eric Fernando Alves em Cadastre-se e venha fazer parte da nossa família
  2. Sérgio Matias Viegas em Cadastre-se e venha fazer parte da nossa família
  3. Sérgio Matias Viegas em Cadastre-se e venha fazer parte da nossa família

CategorIas

  • Agronegócio (3)
  • Argentina (1)
  • Bolsonaro (4)
  • economia (9)
  • Educação (3)
  • Governo (48)
  • Guerra (7)
  • Meio Ambiente (1)
  • Mercosul (1)
  • Minas Gerais (4)
  • Minas Gertais (22)
  • ONGS (1)
  • Pesquisas (1)
  • PF (1)
  • Politica (8)
  • Portos (2)
  • Programas (3)
  • Saúde (2)
  • Segurança (3)
  • Sem categoria (31)
  • STF (16)
  • STJ (1)
  • Trabalho (2)
  • Trânsito (1)
  • TSE (1)

Archivos

  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • abril 2023
  • março 2023
  • janeiro 2023
  • agosto 2022
  • maio 2022
  • abril 2022

CONTATOS

Tel: +55 31 3444-4159 | 31 98699-5140
Email: fop@grupojcbrasil.com.br
Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 12500 Pampulha Garças – Belo Horizonte – MG

Footer logo

Participar da politica no Brasil é mair que importante. É a garantia de um futuro melhor para os nossos filhos.

    REDES SOCIAIS

    Facebook Instagram

    © FOP- Familia Ordem e Progresso. Todos os direitos Reservados - Júlio Costa

    plugins premium WordPress